O CLP é um equipamento eletrônico programável que é utilizado
para controlar máquinas e processos industriais. Também é conhecido por PLC que
é a sigla para “Programmable Logic
Controller”. O CLP possui “hardware” e “software”.
O “Hardware” é a parte física formada pelos componentes e
circuitos eletrônicos. O “Software” é composto pelos programas que fazem o CLP
funcionar e fica armazenado nas memórias eletrônicas do CLP.
CLP SIEMENS MODELO SIMATIC S7-1200 |
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Constituição do CLP
As três partes principais do CLP são: módulos de entrada, módulos de saída e a
CPU.
Esquema representando as três partes principais do CLP |
As entradas do CLP servem para monitorar tudo que acontece na
máquina ou processo. É por meio das entradas que o CLP fica “sabendo” que um
botão foi pressionado, ou que um sensor foi ativado.
As saídas do CLP geram os sinais
elétricos para os acionamentos de relés, válvulas, lâmpadas, geração de alarmes
e outros. É por meio das saídas que o CLP faz o controle do processo ou da
máquina.
Unidade Central de
processamento (CPU)
A CPU é o “cérebro” da máquina, contém o processador e as
memórias onde os programas ficam armazenados. O programa é composto pelas
instruções que determinam o que CLP deverá fazer. Se o CLP não for programado,
ele não será capaz de executar as ações.
Fonte de Alimentação
A fonte de alimentação converte a tensão alternada (127 V ou
220 V) da rede elétrica para a tensão de alimentação dos circuitos eletrônicos
internos, como exemplos: + 5VCC para o microprocessador, memórias e circuitos
auxiliares; +/-12VCC para a comunicação com o programador ou computador. A
fonte também pode fornecer tensão para alimentação das entradas e saídas do CLP
(24VCC). Em alguns modelos de CLP, a fonte de alimentação é separada dos demais
módulos.
Bateria
Alguns modelos de CLP possuem uma bateria que serve para
reter informações e programas no caso de falta de energia elétrica.
TIPOS DE ENTRADAS E SAÍDAS DO CLP
·
Entradas Digitais
As entradas digitais aceitam somente dois níveis de tensão. O
nível Lógico baixo ou nível “0” ocorre quando a tensão na entrada é igual a
zero. O nível Lógico alto ou nível “1” ocorre quando a entrada está energizada,
normalmente com 24 VDC. Nas entradas digitais podemos ligar botões, fim de curso,
sensores de proximidade, termostatos, etc.
·
Entradas Analógicas:
As entradas analógicas podem receber tensão e corrente
elétrica dentro de uma faixa pré-estabelecida. O mais comum são entradas que
recebem tensão na faixa de 0 a 10V DC ou corrente na faixa de 4 a 20mA. Também existem entradas específicas para
receber sinais de sensores de temperatura, como termopares ou PT100. É por meio
das entradas analógicas que podemos monitorar grandezas como temperatura,
pressão, nível, vazão, e outras.
·
Saídas digitais
As saídas digitais são utilizadas para enviar energia para
outros componentes. É através das saídas digitais que podemos gerar o sinal de
comando para partida de motores, abertura de válvulas, avanço e recuo de
pistões, etc. Somente aceitam uma das possibilidades a seguir:
Nível Lógico baixo ou nível “0”: ocorre quando a tensão na
saída é igual a zero.
Nível Lógico alto ou nível “1”: ocorre quando a saída está
energizada, normalmente com 24 VDC.
·
Saídas analógicas
As saídas analógicas disponibilizam tensão ou corrente
elétrica dentro de uma faixa pré-estabelecida. As faixas mais comuns são de tensão
de 0 a 10V DC ou corrente na faixa de 4 a 20mA.
Exemplos de utilização das saídas analógicas:
A saída analógica de 4 a 20mA pode ser utilizada
para controlar a abertura de uma válvula proporcional (de 0 a 100%). A saída
analógica de 0 a 10V DC pode enviar sinal para um inversor de frequência variar
a velocidade de um motor.
Ótimo, exatamente o que eu estava procurando sobre PLC, obrigada!
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